Fazendo Escolhas. Iluminando Caminhos.
- Edneide Assis Amaral/Edi
- 8 de jun. de 2016
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Vivemos em um mundo tão imediatista e de urgências tão grandes, que não olhamos para as partes mais essenciais de nossa vida. Quando adoecemos ou passamos por processos de perdas é que nos damos conta de nossa fragilidade e do quanto dedicamos nossos esforços a coisas relativas. Não me admira que mais e mais pessoas estejam doentes e buscando olhar a vida de uma forma diferenciada em meio a um estado de crise profunda. As crises nos ajudam a perceber para onde estávamos caminhando e o que negligenciamos ao longo do caminho. Para isso existe a possibilidade de fazer diferente e usar as forças criativas para dar um novo sentido aos nossos passos.
Conhecer-se não é tarefa fácil e exige sinceridade e enfrentamento, e todos nós temos nossas rotas de fuga quando se trata de olhar dentro da dimensão de nossa vida pessoal. Qualquer brecha é uma possibilidade de sair correndo para longe de nossos problemas, como se mais tarde, eles não nos encontrassem novamente cobrando uma solução. Podemos até adiar esse momento, mas ele sempre estará sinalizando para nós.
Hoje o mundo fala conosco através de imagens, mas imagens são construções humanas e podem ser manipuladas. Elas podem não dizer a verdade sobre o que revelam. Temos que ser cuidadosos nas ancoragens que fazemos. Temos inclusive que ser corajosos o suficiente para abraçar a nossa subjetividade diante de um mundo que nos diz como devemos parecer e o que devemos desejar. Certa vez ouvi de um lama tibetano algo que me pareceu muito importante. Ele disse: "Devemos estar em meio as coisas desse mundo, mas não devemos tomar refúgio nelas."