Dance e recrie seu mundo interno!
- Edneide Assis Amaral/Edi
- 27 de jul. de 2016
- 2 min de leitura

Dançar é uma forma de expressar com o corpo a nossa história, seja ela pessoal ou coletiva. Desde sempre o ser humano se expressou através dos movimentos de seu corpo ritmados ao som de percussões ou simplesmente acompanhando suas vozes. Em grupo ou sozinho o ser humano dança para traduzir seus anseios, cultuar as forças que regem suas vidas e também como uma forma de acalmar ou invocar seus deuses e os elementos que esses representam.
Embora tenhamos nos desenvolvido muito ao longo de nossa jornada como seres humanos, ainda temos essa necessidade de expressão. Não é à toa que dançar abre trás fluidez e integração para nossa vida. Um corpo encouraçado não dança, não consegue fluir nos espaços e está circunscrito em estreitezas impostas à própria alma. Não consegue executar os movimentos, nem seguir o fluxo do prazer que é viver a liberdade do movimento na relação com a vida.
Dançar, não importa qual ritmo e se sozinho ou em grupo, eleva muito a vibração da energia do corpo, abre as fibras da musculatura rígida, devolve a flexibilidade das articulações, trás a respiração a uma condição mais energizadora e promove a expressão das emoções. Se em casa ou em uma academia de dança, não importa, o benefício de dançar é essa conversa profunda e feliz entre o corpo e o espaço, entre o som e o coração, o desafio da gravidade e o equilíbrio de forças fora e dentro de nós.
Depoimento da autora:
"Danço desde os 7 anos de idade, e dancei ininterruptamente dos 7 aos 18 anos. Quando voltei para a dança tinha já quase 30 anos de idade. Retornei para uma dança cuja cultura não é ocidental.A dança do ventre me ajudou a trabalhar muitas questões relacionadas ao meu feminino. Me dediquei à dança do ventre por 13 anos como aluna e professora de turmas iniciantes. Até hoje, embora sem dançar formalmente, afasto os móveis de minha sala e danço o que eu desejar, pelo tempo que desejar e assim converso comigo, meu corpo e minha vida. Para mim o mais importante é unir a música e os movimentos de meu corpo e sentir o prazer dessa liberdade!"