O Potencial Criativo Diante da Vida.
- Edneide Assis Amaral/Edi
- 12 de fev. de 2019
- 2 min de leitura

De tempos em tempos parece que nossa mente se estreita de acordo com as experiências que vamos vivendo. Perseguimos idéias e conceitos que nos guiam na tomada de decisões na hora de fazer escolhas e mudanças, mas se estamos com a mente estreita e as emoções em desalinho, não veremos muitas possibilidades,ou vamos desejar ter apenas alguns resultados que idealizamos. Quando a vida não nos responde da forma que julgamos favorável, ou que confirme nossos anseios, resistimos.
Observando a própria dinâmica da vida é possível ver relações que se estabelecem dentro de um grande potencial criativo. Nós fazemos parte dessa dinâmica, mas por que estreitamos e nos tornamos fixados em certos resultados que queremos obter? Não há nada de errado buscar um resultado que nos satisfaça, mas o grande problema consiste em não estarmos atentos para diferentes formas para obtê-lo, e talvez até melhor. Isso é o que chamamos comumente de criatividade. Ser criativo não é ter idéias super fantásticas, mas ter idéias/atitudes viáveis e adaptativas sobre o que estamos vivendo.

Quanto mais rígidos formos, menos possibilidades teremos para lançar mão. Viver nosso potencial criativo diante da vida é nos colocarmos em um estado de atenção, mas ao mesmo tempo de espontaneidade no qual buscaremos o que for melhor e mais adequado para o momento lançando mão de toda nossa experiência de vida acumulada até aqui e nos disponibilizando para novos aprendizados.

Quanto mais quisermos encaixar a vida em parâmetros rígidos, menos criativos seremos. Quanto mais espaço mental, disponibilidade para pensar, ouvir e experimentar tivermos, mais teremos novos recursos para promovermos uma vida satisfatória. Não existe uma única forma de agir e pensar na resolução dos problemas que surgem. Quando a vida nos dá um alimento como, por exemplo, uma maçã, descobrimos que com ela podemos fazer chá, suco, salada, torta etc. Há várias possibilidades de como ela pode nos servir, tamanho o potencial criativo de tudo o que existe.
A cristalização do indivíduo carece dessa condição que chamamos de criatividade. Não é difícil cristalizar-se principalmente diante de eventos que nos fazem sofrer. Quanto mais sofremos, mais nos fechamos e os recursos diminuem, mas é possível construir uma nova atitude que exigirá nosso esforço e vontade. Isso também será um ato criativo diante do próprio sofrimento.